Por que celebramos a Ceia?

 




Lucas 22.14-20 NVT

14 Quando chegou a hora, Jesus e seus apóstolos tomaram lugar à mesa. 15 Jesus disse: “Estava ansioso para comer a refeição da Páscoa com vocês antes do meu sofrimento. 16 Pois eu lhes digo agora que não voltarei a comê-la até que ela se cumpra no reino de Deus”. 17 Então tomou um cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois, disse: “Tomem isto e partilhem entre vocês. 18 Pois não beberei vinho outra vez até que venha o reino de Deus”. 19 Tomou o pão e agradeceu a Deus. Depois, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Este é o meu corpo, entregue por vocês. Façam isto em memória de mim”. 20 Depois da ceia, Jesus tomou o cálice de vinho e disse: “Este é o cálice da nova aliança, confirmada com o meu sangue, que é derramado como sacrifício por vocês”.

A Santa Ceia, assim como o batismo, são atos visíveis de obediência que todo seguidor de Cristo deve cumprir. Entendemos essa celebração como “símbolos ou formas de proclamação daquilo que Cristo já levou a efeito espiritualmente nas nossas vidas”[1]. Como um dos símbolos básicos do Cristianismo ela é observada por todos os cristãos por séculos e como “ordenança” todo seguidor de Cristo deve cumprir.

A Santa Ceia é um ato visível de obediência que mostra que seguir a Jesus é um assunto público.

Ela foi inaugurada pelo próprio Senhor Jesus Cristo (Lc 22.17-20), Cristo deu NOVO significado ao “pão e ao vinho”; na celebração da Páscoa eles lembravam o Egito

 “Comam o sacrifício com pães sem fermento. Durante sete dias, comam pão sem fermento, como fizeram quando fugiram às pressas do Egito. Comam esse pão, o pão do sofrimento, para se lembrarem, por toda a vida, do dia em que saíram do Egito” (Dt 16.3 NVT).

Com Cristo houve uma mudança de direção: A lembrança passou a ser Ele mesmo “Tomou o pão e agradeceu a Deus. Depois, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Este é o meu corpo, entregue por vocês. Façam isto em memória de mim” (v.19).

O pão e o cálice de vinho referem-se à morte; à morte de um INOCENTE pela vida daqueles que foram condenados por seus pecados...

“pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hebreus 4:15 NVI);

“Nosso Sumo Sacerdote entende nossas fraquezas, pois enfrentou as mesmas tentações que nós, mas nunca pecou” (Hebreus 4.15 NVT);

“O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou” (Hebreus 4.15 NTLH).

Por isso... quando celebramos a Santa Ceia entendemos que:

1.    Colocamos-nos sob o senhorio de Cristo e identificamos-nos com o corpo de Cristo Local

*É o momento que nos unimos à comunidade de Fé (Igreja)

*Fazemos um autoexame à luz da sua Palavra para confessarmos nossos pecados e firmar nosso compromisso com Ele

 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. Mas, se nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo (1 Coríntios 11:27-32 NVI).

2.    Entendemos ser um ATO comunitário do Corpo, isto é, da Igreja local organizada.

ATOS 2.42 parece demonstrar os dois SINAIS que a NOVA FÉ indica: “Todos se dedicavam de coração ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e à oração”(NVT).  A participação no partir do pão é ao mesmo tempo, uma lembrança da última PÁSCOA (estamos em uma nova aliança) e um prenúncio de sua volta “Porque cada vez que vocês comem desse pão e bebem desse cálice, anunciam a morte do Senhor até que ele venha” (I Co 11.26 NVT).

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