A FAMÍLIA CRISTÃ NO MUNDO DE HOJE

A família é um plano de Deus, é a base da nossa vivência, é uma instituição divina que devido a sua importância foi criada antes mesmo da igreja, do Estado e da nação. Deus ao criar o homem trabalhou em conjunto, foi um trabalho em equipe, demonstrando que Deus dotou o homem de características que nEle há. Deus é um ser sociável, isto significa dizer que Ele criou o homem como um ser social. O ser humano não foi criado para viver na solidão, ao acabar de criar o homem Adão, o Senhor disse: “não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18), Deus tinha em mente a constituição da família, isto fica ainda mais claro no texto de Gn 2.24 “`Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne”. Ao instituir a família Deus impõe limites e regras de convivência que contrariam os instintos pecaminosos e egoístas do homem. Percebemos na bíblia a tendência do homem à poligamia e ao adultério, o que pela presciência de Deus ao criar a família Ele estabelece regras e limites ao homem. O cap 2 de Gênesis demonstra o propósito de Deus que é, “vida social do homem como algo proveniente de Deus e que visa a Deus”. O verbo “esteja” de Gn 2.18 (hb hãyã) expressa um estado circunstancial e transitório do ser.

A família, após o nascimento dos filhos passou a ser o primeiro sistema social no qual o ser humano é inserido, sendo um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges e filhos, onde as bênçãos de Deus fluiriam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28). As principais necessidades humanas são plenamente satisfeitas no núcleo familiar. Este núcleo familiar convive num LAR, o lar é um lugar onde há amo, harmonia, paz e relacionamento saudável. A palavra “lar” (latim=lare) sugere em si uma idéia de lugar íntimo, aconchegante. Etimologicamente significa “a parte da cozinha onde se acende o fogo”, daí vem a palavra “lareira” onde a família se reunia para conversar ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios.

1.    Família. O que é?

Depois de apresentar a origem da família, é importante que saibamos a definição de família para que possamos repensar e ampliar nossa visão. A constituição do núcleo familiar a princípio foi composta por um homem e uma mulher, vindo a ser ampliada com o nascimento dos filhos. Por ser um sistema dinâmico, com o passar do tempo o número de seus membros foram aumentando gradativamente e destes foi formando novos núcleos familiares ligados por consanguinidade e afinidade. Neste sistema familiar cada membro do grupo passar por uma série de funções e papéis sociais determinados tanto por fatores ligados ao cenário social (exógeno) quanto por fatores ligados a idade, sexo e maturação psicológica (endógeno). Este núcleo familiar é de fundamental importância para os primeiros anos de vida de qualquer indivíduo pois, é neste sistema social que as primeiras experiências negativas ou positivas irão acontecer.

Conceito de família no Antigo Testamento

O hebraico utiliza-se de três palavras para família: bayît, bêt, mishpãhâ.

a)    A primeira, (bayît), designa tanto uma “residência”, “templo”, “lar”, a “parte interior de uma casa”, quanto também o conceito de “família” ou “moradores de uma mesma casa” (Ex 12:7; Lv 25:29; Dt 11:20).

b)    A segunda (bêt), cujo sentido literal é “casa”, ocorre com outros termos, formando uma ideia completa. Como exemplo bêt El (casa de Deus). O termo bêt designa “pessoa de uma casa”.

c)    O terceiro (mishpahâ), significa “família”, “parentes” ou “clã”. A ênfase está nos laços consanguíneos que existem entre as pessoas de um mesmo circulo (Nm 11:10).

Portanto, família para o hebreu designava tanto o vínculo consanguíneo existente entre um grupo de pessoas em uma mesma casa, quanto ao conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco.

A definição clássica entende família como “tão somente aqueles que vivem sob um mesmo teto, um casal e um ou mais filhos”. Portanto, é preciso ampliar a visão e pensar nos vários tipos de famílias.

·         Famílias conjugais: são aqueles casais sem filhos ainda ou que não tiveram filhos;

·         Famílias nucleares: compostas de pai, mãe e filhos (José e Maria, Jesus e seus irmãos);

·         Famílias unipessoais: onde só uma pessoa mora numa casa, podendo ser um solteiro, uma viúva, ou uma divorciada;

·         Famílias monoparentais: quando há somente a presença de um dos pais (Agar e Ismael);

·         Família ampliada ou extensa: quando há parentes morando junto.

É importante que se saiba conceituar o termo para que se possa ter melhores condições de ajudar os diversos tipos de famílias a serem a realização do plano de Deus para a sociedade.

 

2.    O propósito da família

Em Gênesis 1 e 2 Deus instituiu a família. Ela é essencial na existência de uma sociedade e nela deveríamos aprender sobre o amor de Deus ( Pv 22.6 e Dt mostram claramente a resp da família na transmissão do conhecimento de Deus/ Ef 6.4) e de como nos relacionamos com as outras pessoas.

·         Família, centro de comunhão

Deus criou a família e seu propósito é que ela seja um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges. Um núcleo por meio do qual as bênçãos divinas venham a fluir e se espalhar sobre a terra ( Gn 1.28). Para Deus “não é bom que o homem esteja só”, esta frase expressa o amor e o cuidado celeste para com a vida afetiva do homem. A solidão é um agravo à saúde psicofísica da criatura humana. Deus é um ser sociável e o homem por possuir a imagem divina depende desta comunhão com seu semelhante. A união conjugal, portanto, antes de ser um contrato jurídico, é um ato de amor, companheirismo e cumplicidade em que as principais necessidades humanas são plenamente satisfeitas. Homem e mulher se autorrealizam um no outro.

·         A família, célula de suprimento

Observando as famílias da palavra de Deus, notamos que elas se assemelham a um pequeno universo em que cada um  tem a responsabilidade de suprir as necessidades um do outro. Não só as necessidades básicas, mas as emocionais e sociais. As instituições governamentais como asilos, creches, orfanatos..., tem o objetivo de fazer o papel que a família por incapacidade ou desinteresse não assume.

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da sua própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.

·         Família, campo de treinamento

Vejamos o texto de I Timóteo 5. 1,2 “Não repreendas ao homem idoso, antes exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos, às mulheres idosas como a mães; às moças, como a irmãs, com toda pureza”.

A família é o campo de treinamento onde deveríamos aprender a nos relacionar em cada uma das esferas da vida. Se, como adultos temos dificuldades em nossos relacionamentos interpessoais, provavelmente não aprendemos no lar o que deveríamos ter aprendido.

 

3.    A família em nosso tempo

Vivemos uma sociedade que conspira contra a família, se há 40 ou 50 anos a cultura era a favor da família, hoje são vários os desafios que temos que enfrentar para poder manter os valores  e a importância da família. Stephen Covey no seu livro “Os 7 hábitos das famílias bem sucedidas, afirma que elas:

·         Os membros da família faziam as refeições sempre juntos;

·         A tv não existia;

·         As famílias conversavam mais;

·         70% das pessoas valorizavam os aspectos religiosos da vida;

·         Os vizinhos eram conhecidos;

·         Os parentes moravam mais perto da gente;

·         Menos de 20% das crianças precisavam de babás;

·         A jornada de trabalho era de 40 horas;

·         A religião era valorizada na escola;

·         Os professores tinham autoridade e eram respeitados na escola;

Tudo isso somado a rápida mudanças sociais, mudança dos costumes e dos hábitos alavancados pelo crescimento tecnológico que nem sempre é utilizado de forma correta, constituindo um verdadeiro desafio à família cristã.

 

4.    RESOLVENDO OS CONFLITOS NO LAR

A Bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida, João 3;16b diz: No mundo tereis aflições”. No relacionamento entre os membros da família surgem muitas vezes conflitos que deixam feridas na alma, mas, a bíblia tem o tratamento para estas feridas. Precisamos como família cristã, aprender a lidar com estes problemas tendo uma resposta bíblica para cada um. É certo que estamos vivendo momentos difíceis, em que o amor tem se esfriado (Mt 24.12). A amor a Deus, o amor a sua obra e consequentemente, o amor à família. O séc XXI trouxe consigo alguns pensamentos antí-bíblicos, dentre eles:

·         Cada um por sí, Deus por todos (133);

·         Cuide de sua vida que eu cuido da minha;

·         Não importa os meios e sim os fins.

Isto alcançou as famílias, que isto iria acontecer nós sabemos por que a bíblia não falha,

Saiba que nos últimos dias haverá tempos muito difíceis. Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro. Serão arrogantes e orgulhosas, zombarão de Deus, desobedecerão a seus pais e serão ingratas e profanas. Não terão afeição nem perdoarão; caluniarão outros e não terão autocontrole. Serão cruéis e odiarão o que é bom, trairão os amigos, serão imprudentes e cheias de si e amarão os prazeres em vez de amar a Deus. Serão religiosas apenas na aparência, mas rejeitarão o poder capaz de lhes dar a verdadeira devoção. Fique longe de gente assim! (2 Tm 3.1-5nvt)

como família cristã, representantes do Reino de Deus na terra, não podemos permitir.

a)    Precisamos reconhecer os problemas no relacionamento

26 E “não pequem ao permitir que a ira os controle”.[a] Acalmem a ira antes que o sol se ponha, 27 pois ela cria oportunidades para o diabo” (Ef 5.26-27nvt). Quando não reconhecemos os problemas não podemos resolvê-los.

A família precisa aprender a desenvolver competências integradoras para gerenciar conflitos.

E ele prosseguiu: "Suponha que você fosse à casa de um amigo à meia-noite para pedir três pães, dizendo: ‘Um amigo meu acaba de chegar para me visitar e não tenho nada para lhe oferecer’, e ele respondesse lá de dentro: ‘Não me perturbe. A porta já está trancada, e minha família e eu já estamos deitados. Não posso ajudá-lo’. Eu lhes digo que, embora ele não o faça por amizade, se você continuar a bater à porta, ele se levantará e lhe dará o que precisa por causa da sua insistência (Lc 11. 5-8 nvt).

Para atingir as metas é necessário se agrupar “Os humanos se agruparam por instinto de sobrevivência. Seria muito difícil para um ser humano sozinho lutar por sua sobrevivência”.

Quais são os problemas que estamos enfrentando? Por que chegamos neste ponto? O que fizemos e o que deixamos de fazer?

b)   Precisamos dispensar tempo de relacionamento

Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua força. Guarde sempre no coração as palavras que hoje eu lhe dou. Repita-as com frequência a seus filhos. Converse a respeito delas quando estiver em casa e quando estiver caminhando, quando se deitar e quando se levantar (Deuteronômio 6:5-7nvt).

Para fazer o que o v.7 diz é preciso aproveitar o tempo de relacionamento. Uma família impõe demandas e temos que nos organizar para atendê-las. Não esqueça de oferecer à sua família um bem muito importante: A PRESENÇA!

Davi foi um grande Rei, mas, um péssimo pai! Seus filhos não podiam contar com sua presença.

Deus se revelou na bíblia como um pai presente que está ali quando você chama, que ouve quando você chora e que Ti escuta quando você fala.

Precisamos dedicar tempo de qualidade com as pessoas que amamos, estabeleça na sua vida o equilíbrio entre os 3 tempos que toda família precisa ter: O MEU, O SEU E O NOSSO. Alguém já disse que: “a rotina pode ser aquele vento, aquele gelo ou aquela chuva que desgasta ou corrói o relacionamento” (https://amenteemaravilhosa.com.br/tempos-de-um-casal/consulta em 09/10/2025).

 

c)    Precisamos resgatar o diálogo

Repita-as com frequência a seus filhos. Converse a respeito delas quando estiver em casa e quando estiver caminhando, quando se deitar e quando se levantar (Deuteronômio 6:5-7nvt).

O diálogo é uma via de mão dupla, ambos falam, expõe o que lhe dá prazer e o que o incomoda. Precisamos resgatar a arte de dialogar, de contar nossas experiências pessoais com nossa família. Estamos perdendo a capacidade de dialogar, as redes sociais nos torna corajosos para falar aquilo que não temos facilidade de falar na mesa redonda. Deus gosta de uma boa conversa e nós devemos resgatar isso em nossa família.

Procure entender seu cônjuge e filhos, as razões de suas ações e reações. A comunicação pode se desenvolver em dois níveis: Ela pode ser a EDIFICANTE e a CORRUPTA.

 “A língua tem poder para trazer morte ou vida; quem gosta de falar arcará com as consequências” (Pv 18.21 NVT).

·         Aprenda a dar e cobrar na medida certa;

·         Saiba apreciar a esposa/esposo, os filhos “mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4b), e o que eles fazem;

·         Cultive o respeito;

·         Procure entender suas falhas, quem não falha?

·         Aceita as pessoas na sua individualidade, vendo-as como bênçãos de Deus (Sl 128).

 

d)   Aprenda a perdoar

Deus estabeleceu a família para ser um meio de convívio social e espiritual. Os membros da família precisam aprender a perdoar. É difícil mais é o único caminho para vencer a mágoa, o rancor...  15 “Cuidem uns dos outros para que nenhum de vocês deixe de experimentar a graça de Deus. 16 Fiquem atentos para que não brote nenhuma raiz venenosa de amargura que cause perturbação, contaminando muitos” (Hb 12.15nvt).

É preciso aprender a liberar o perdão. Davi deu um meio-perdão a seu filho Absalão, isso resultou em uma revolta que gerou rebelião que gerou a morte.

23 Joabe foi a Gesur e trouxe Absalão de volta a Jerusalém. 24 O rei, porém, deu a seguinte ordem: “Absalão pode ir para casa, mas não deve vir à minha presença”. Portanto, Absalão não viu o rei. 25 Não havia nenhum homem em todo o Israel tão elogiado por sua beleza como Absalão; era perfeito da cabeça aos pés. 26 Cortava o cabelo uma vez por ano por causa de seu peso: 2,4 quilos,[b] segundo o peso real. 27 Tinha três filhos e uma filha. Sua filha se chamava Tamar e era muito bonita. 28 Absalão morou dois anos em Jerusalém sem ver o rei. 29 (2 Sm 14.23-28nvt).

 

Quando perdoamos:

·         As feridas são saradas;

·         O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa;

·         O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;

·         Deus é glorificado e o inimigo derrotado.

O perdão cicatriza as feridas emocionais, espirituais e psicológicas, possibilitando a paz de Jesus fluir em nossas vidas. Jesus disse na oração modelo: "E perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores[...] (Mt 6.12nvt), o perdão que queremos sempre deve estar atrelado à nossa disposição e necessidade de perdoar.

e)    Restaure a comunhão com Deus no âmbito familiar

Adão e Eva tinham comunhão com Deus, Deus passeava no jardim, porém, eles permitiram que a serpente distorcesse o que Deus havia falado, com isso, pecaram; o pecado trouxe vergonha “estava nu” e divisão “a mulher que me deste” (Gn 3.8).

·         Restaure a comunhão com Deus no seu lar hoje;

·         Os grandes homens de Deus tiveram sua base na família: João Wesley, Witerfield e Miss Tiago Paton (Livro Heróis da Fé/Cpad);

·         Em momento de crise, Josué levantou a bandeira da comunhão com Deus

 “Portanto, temam o SENHOR e sirvam-no de todo o coração. Lancem fora os ídolos que seus antepassados serviam quando viviam além do Eufrates e no Egito. Sirvam somente ao SENHOR. Mas, se vocês se recusarem a servir ao SENHOR, escolham hoje a quem servirão. Escolherão servir os deuses aos quais seus antepassados serviam além do Eufrates? Ou os deuses dos amorreus, em cuja terra vocês habitam? Quanto a mim, eu e minha família serviremos ao SENHOR” (Js 24.14-15nvt).

·         Moisés disse que o sucesso dos povo na terra que Deus havia prometido passa pela obediência de ensinar os mandamentos no âmbito familiar “[...] mandamentos que ordeno a Ti, a teus filhos e a teus netos, todos os dias da tua vida” (Dt 6.2).  

 

f)     Seja o instrumento que Deus quer usar em seu lar

 Joabe, filho de Zeruia, percebeu que o rei agora desejava ver Absalão. Por isso, mandou trazer de Tecoa uma mulher conhecida por sua sabedoria. Disse-lhe: “Finja que está de luto; vista roupas de luto e não se perfume.[a] Aja como uma mulher que está lamentando a morte de alguém há muito tempo. Depois, vá até o rei e apresente a história que vou lhe contar”. Então Joabe disse o que ela deveria falar. Quando a mulher de Tecoa se aproximou do rei, curvou-se com o rosto no chão e disse: “Ó rei! Ajude-me!”. “Qual é o problema?”, perguntou o rei. “Pobre de mim, sou viúva!”, respondeu ela. “Meu marido morreu. Meus dois filhos brigaram no campo. Como não havia ninguém por perto para separá-los, um deles acabou matando o outro. Agora, o resto da família está exigindo de sua serva: ‘Entregue-nos seu filho. Vamos executá-lo por ter matado o irmão. Ele não merece herdar a propriedade da família’. Querem apagar a última brasa que me restou; se o fizerem, o nome e a família de meu marido desaparecerão da face da terra.” “Eu cuidarei disso”, disse o rei. “Vá para casa.” A mulher de Tecoa respondeu: “Ó meu senhor, o rei, que a culpa caia sobre mim e sobre a família de meu pai, e que o rei e seu trono sejam inocentes!”. 10 “Se alguém criar problemas, traga-o a mim”, disse o rei. “Eu lhe garanto que ele nunca mais a incomodará.” 11 Então ela disse: “Por favor, prometa pelo Senhor, seu Deus, que não deixará o vingador da vítima matar meu filho. Não quero mais derramamento de sangue”. Ele respondeu: “Tão certo como vive o Senhor, ninguém tocará num fio de cabelo da cabeça de seu filho!”. 12 “Permita-me pedir mais uma coisa ao meu senhor, o rei”, disse a mulher. “Fale”, respondeu ele. 13 Então ela disse: “Por que o senhor não faz pelo povo de Deus o mesmo que prometeu fazer por mim? Ao tomar essa decisão, o senhor condenou a si mesmo, pois se recusou a trazer para casa seu filho banido. 14 Um dia, todos nós morreremos. Nossa vida é como água que, depois de derramada na terra, não pode mais ser recolhida. Mas Deus não apaga a vida; ao contrário, ele cria meios de trazer de volta aqueles que foram banidos de sua presença. 15 “Vim suplicar ao meu senhor, o rei, porque outros me ameaçaram. Pensei: ‘Talvez o rei me escute 16 e nos livre daqueles que desejam nos eliminar da herança que Deus nos deu. 17 Sim, o meu senhor, o rei, restaurará nossa paz de espírito’. Sei que o senhor é como um anjo de Deus, capaz de discernir entre o bem e o mal. Que o Senhor, seu Deus, esteja com o rei”. 18 “Preciso saber uma coisa”, disse o rei. “Diga-me a verdade.” “Sim, ó meu senhor, o rei”, disse a mulher. 19 “Foi Joabe quem a mandou aqui?”, perguntou o rei. A mulher respondeu: “Ó meu senhor, o rei, como posso negar? Ninguém é capaz de esconder coisa alguma do senhor. Sim, foi Joabe, servo do rei, que me enviou e me disse o que falar. 20 Agiu desse modo para que o senhor pudesse ver a questão com outros olhos. Mas o senhor é sábio como um anjo de Deus e entende tudo que acontece em nosso meio!”. 21 Então o rei mandou chamar Joabe e lhe disse: “Muito bem, vá e traga de volta o jovem Absalão”. 22 Joabe se curvou com o rosto no chão e disse: “Finalmente sei que obtive o favor do meu senhor, o rei, pois atendeu a meu pedido!”. 23 Joabe foi a Gesur e trouxe Absalão de volta a Jerusalém. 24 O rei, porém, deu a seguinte ordem: “Absalão pode ir para casa, mas não deve vir à minha presença”. Portanto, Absalão não viu o rei (2 Sm 14.1-24nvt).

·         Joabe foi o instrumento para resolver um conflito no lar;

·         Deus quer levantar JOABES nas famílias (Gesur=ponte; Jerusalém=habitação da paz);

·         Deus quer que você seja uma ponte para a habitação da paz em sua casa e familiares;

·         Deus quer que você seja um instrumento dele em sua casa;

Em Marcos 5.18-20 O endemoninhado após liberto rogou pra seguir a Jesus, porém, Jesus sabia que ele tinha muito trabalho em sua casa e disse: “Vai para tua casa, para os teus e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de Ti”.

 

 

 

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